Nos últimos anos, os grupos antivacinas cresceram consideravelmente no Brasil. No mundo digital, diversas dicas, alertas e mensagens, sem nenhum cunho científico, estão à disposição dos usuários, embasadas nas milhares de fake news.
O farmacêutico, além de habilitado para atuar na imunização, deve estar preparado para defender a importância da vacinação. Ele é o profissional da saúde que está inserido em todo o processo da imunização, englobando pesquisa, desenvolvimento, transporte, armazenamento, aplicação, descarte de resíduos e acompanhamento pós-vacinal.
Abaixo algumas informações com possíveis questionamentos que a população pode ter sobre algumas vacinas. Lembre-se: o farmacêutico deve estar preparado para ouvir as dúvidas e medos dos pacientes e esclarecer os benefícios e riscos das vacinas com informações fundamentadas.
As vacinas não protegem apenas o indivíduo que as recebeu, mas a população como um todo. Como grande parte das doenças preveníveis com vacinas são transmitidas de uma pessoa para outra, um indivíduo infectado pode transmiti-la para outros que não estejam imunes. Já quem recebeu a vacina e adquiriu imunidade não irá transmitir a doença. Portanto quanto mais pessoas estiverem vacinadas, menor a chance de as doenças se espalharem.
Assim como os demais medicamentos, nenhuma vacina está totalmente livre de provocar eventos adversos, porém os riscos de complicações graves são muito menores que os das doenças contra as quais elas protegem. Além disso, autoridades brasileiras e internacionais têm realizado um esforço para investigar e elucidar os casos de eventos adversos atribuídos às vacinas para esclarecer a sociedade e manter a credibilidade dos programas de imunização.
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