Pacientes Polimedicados

 
Edição 003 - Abril/2018
 
Pacientes Polimedicados
 

 

Os problemas causados pelo uso de medicamentos, além de graves, custariam R$ 60 bilhões ao ano para o Sistema Único de Saúde – SUS. É o que aponta o estudo do farmacêutico, Gabriel Freitas, (UFRGS/2017). Ainda de acordo com o seu trabalho, a cada real investido no fornecimento de medicamentos, o governo gastaria cinco reais para tratar as consequências negativas. As mais onerosas seriam as causadas por reações adversas (39,3% dos gastos), pela não adesão ao tratamento (36,9%) e pelo uso de doses incorretas (16,9%). Metade dos casos poderia ser evitada com uma supervisão mais cuidadosa e efetiva dos tratamentos. Atentos ao problema, os Conselhos de Farmácia se uniram em uma campanha nacional de promoção da adesão às terapias medicamentosas e ao seu uso seguro e racional.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 70% dos pacientes com hipertensão, diabetes ou dislipidemias – em sua maioria, usuários de vários medicamentos –, não conseguem controlar suas doenças mesmo tendo diagnóstico e prescrição de médicos. Em outro estudo, o órgão apurou que 82% dos pacientes que utilizavam 5 ou mais medicamentos de uso contínuo o faziam de forma incorreta ou demonstravam baixa adesão ao tratamento. Um em cada três pacientes abandonou algum tratamento, 54% omitiram doses, 33% usaram medicamentos em horários errados, 21% adicionaram doses não prescritas e 13% não iniciaram algum tratamento prescrito.

 

 
Materiais de Apoio
 

 

Vídeo - Campanha pelo Uso Racional de Medicamentos

Boletim CIM/CRF-PR sobre os riscos da automedicação sem a orientação do farmacêutico

Cartilha do Ministério da Saúde para a promoção do uso racional de medicamentos

Folder do Conselho Federal de Farmácia sobre uso racional de medicamentos

Publicação da ANVISA sobre o uso racional de medicamentos

 


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