Foto: Carlos Costa/Câmara Municipal de Curitiba
Com uso do "Sinal Vermelho", atitude que representa pedido de ajuda em casos de violência doméstica, vítima pediu por socorro em farmácia Toledo, na madrugada deste domingo (6).
Conforme o boletim da Polícia Militar, em contato com a mulher ela relatou que é vítima de violência pelo marido e que já foi agredida fisicamente, porém nunca o tinha denunciado.
Ela comentou que é massoterapeuta e que o acusado é contra o atendimento ao público masculino e que recentemente houve uma situação de importunação sexual, pois o 'cliente' queria algo a mais durante a massagem.
Ainda de acordo com o boletim policial, no início da noite, o detido começou a culpá-la pela situação a ofendendo com palavras de baixo calão e a ameaçando de morte.
Com medo, pela vida dela e do filho, ela pediu para que ele a levasse em uma farmácia comprar remédio, quando pediu por socorro.
Diante do relato e da caracterização de violência psicológica, foi dada voz de prisão ao homem, que estava em um veículo em frente ao estabelecimento comercial, e levado à 20 SDP (Subdivisão Policial) de Toledo.
A mulher pediu uma medida protetiva contra o acusado.
Campanha - CRF-PR
Em junho de 2020, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uniram forças para lançar a campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica.
O objetivo é incentivar denúncias por meio de um símbolo: ao desenhar um “X” na mão e exibi-lo ao farmacêutico ou ao atendente da farmácia, a vítima poderá receber auxílio e acionar as autoridades. O Conselho Federal de Farmácia (CFF), que congrega os 220 mil farmacêuticos no país, é um dos apoiadores oficiais da campanha. E o Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná (CRF-PR) também apoia esta causa. A adesão das farmácias e dos farmacêuticos é voluntária.