Na tarde desta sexta-feira, dia 26, o Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná – CRF-PR se reuniu com representantes do Projeto Sífilis Não. Estiveram presentes no encontro a presidente do CRF-PR, Dra. Mirian Ramos Fiorentin, a farmacêutica Dra. Juliana Gaioski e a enfermeira Lilian Marchiorato. Durante a reunião, a equipe do projeto apresentou números importantes relacionados à Sífilis e destacou a importância da campanha. O CRF-PR se colocou à disposição para dar ênfase à campanha e auxiliar na divulgação deste assunto tão importante.
“Sífilis. Vamos cuidar agora!”
O slogan da quarta campanha do Projeto Sífilis Não é resultado de uma cooperação técnica entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) e o Ministério da Saúde em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Essa é mais uma ação efetiva do Projeto Sífilis Não que vem alcançando todo o Brasil, com os resultados sendo percebidos nos próprios últimos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde. Para esta ação, o Projeto conta com a participação de pesquisadores de território em cada um dos estados brasileiros.
De acordo com o último documento, o Brasil registra redução nos casos de sífilis em todo o território, modificando uma tendência de mais de uma década, pelo segundo ano seguido. Os dados mais expressivos dizem respeito aos casos de sífilis congênita, que apontam para uma maior testagem das gestantes e tratamento, evitando a infecção do bebê.
A mudança de comportamento é percebida por meio dos números. A redução nos casos de detecção de sífilis adquirida alcançou o patamar de 26,6%. Já para os casos de sífilis congênita, quando a criança é infectada pela mãe durante a gestação ou do parto, é de 9,4%. De acordo com o boletim epidemiológico, a sífilis adquirida, agravo de notificação compulsória desde 2010, teve uma taxa de detecção de 54,5 casos por 100.000 habitantes, em 2020. Também em 2020, a taxa de detecção de sífilis em gestantes foi de 21,6/1.000 nascidos vivos; a taxa de incidência de sífilis congênita, de 7,7/1.000 nascidos vivos; e a taxa de mortalidade por sífilis congênita, de 6,5/100.000 nascidos vivos.
Essas reduções são resultantes de uma mudança de comportamento da população, impulsionada por políticas públicas e ações efetivamente colocadas em prática. Um dos pontos importantes nesse cenário é o Projeto Sífilis Não, com forte atuação em todo o território brasileiro, desde 2018.
Quer saber mais sobre o projeto? Acesse: https://sifilisnao.com.br/
https://www.instagram.com/sifilisnao/
https://www.instagram.com/projetosifilisnaopr/