A falta de recursos para atender às demandas por serviços de saúde é um problema mundial. Como consequência, existe um fenômeno conhecido como judicialização da saúde. Essa situação ocorre quando o cidadão ingressa com uma demanda no Poder Judiciário como última alternativa para obtenção do medicamento ou tratamento negado pelo Sistema Único da Saúde (SUS), seja por falta de previsão na Relação Nacional de Medicamentos (RENAME), seja por questões orçamentárias. A judicialização acaba sendo o reflexo de um sistema de saúde deficitário e sua expansão preocupa os gestores públicos, que enfrentam desequilíbrios no orçamento e prejuízos às políticas públicas já instauradas. Enquanto nada é feito para mudar esse panorama, juízes de todo o Brasil enfrentam, com dificuldade, a missão de preparar pareceres assertivos nos processos que envolvem a obtenção de medicamentos.
Seria esse o medicamento correto? Existe outro fármaco para o mesmo tratamento? Há genérico? O SUS realmente não oferece um medicamento similar? Essas são algumas perguntas que somente especialistas podem ajudar a responder. Por conta disso, em Londrina, um grupo de farmacêuticos, compõe o Núcleo de Apoio Técnico ao Poder Judiciário (NAT-JUS) para elaboração de notas técnicas para pedidos judiciais que envolvem medicamentos. A “O Farmacêutico em Revista” entrevistou os envolvidos e descobriu com o projeto funciona.
Ainda nessa edição, a história do farmacêutico Leandro Bonifácio da Silva que salvou a vida de um bebê em Ribeirão do Pinhal; uma curiosa exposição que mistura arte, literatura e Farmácia, criando uma reflexão da relação entre o homem e o medicamento; os 100 anos do maior hospital pediátrico do Brasil, o Hospital Pequeno Príncipe; as lutas diárias dos Conselhos para defender a profissão farmacêutica das novas proposições do legislativo; e muito mais.
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