Notícia: CFF pede a moratória na abertura de novos cursos de graduação

Publicado em 30 de jan. de 2019

CFF pede a moratória na abertura de novos cursos de graduação


CFF pede a moratória na abertura de novos cursos de graduação

CFF se reúne com ministérios da Saúde e da Educação, apresenta dados e PEDE A MORATÓRIA NA ABERTURA DE NOVOS CURSOS DE GRADUAÇÃO, MEDIDAS CONTRA A DISSEMINAÇÃO DO EAD E A REESTRUTURAÇÃO DA RESIDÊNCIA EM SAÚDE.

O encontro aconteceu na tarde dessa terça-feira, dia 29 de janeiro, na sede do Ministério da Saúde, a convite da titular da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Mayra Pinheiro. Participaram pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), o presidente, Walter Jorge João, a presidente da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica (Caef), Zilamar Costa, e a chefe de gabinete, Glaucia Costa.

“Apresentamos um panorama do ensino presencial e do EAD na área da saúde e, com base em informações concretas, retirados do próprio banco de dados do Ministério da Educação (MEC), defendemos a moratória de 5 anos na abertura de novas vagas para todos os cursos, incluindo a Farmácia. Quanto à residência em saúde, pedimos a instituição de certificação diferenciada para os egressos em relação aos concluintes das demais especializações lato sensu de 360 horas, e que essa certificação passe a ter peso especial nos concursos e na progressão de carreira”, comentou o presidente do CFF, Walter Jorge João.

O presidente do CFF considerou a reunião extremamente positiva. Ele destacou a disposição do atual governo de buscar soluções para os problemas que comprometem a qualidade formação profissional, e a intenção de reforçar a parceria com os conselhos em favor de uma agenda positiva para a saúde. Conforme a secretária da SGTES, Mayra Pinheiro, a qualidade da formação profissional é de interesse nacional. “O material desta reunião será apresentado aos ministros da Saúde (Luiz Henrique Mandetta) e da Educação (Ricardo Vélez Rodríguez), para pensarmos em novos critérios que possibilitem uma educação cada vez mais qualificada”, informou a secretária.

“Os dados apresentados pelo CFF certamente serão de suma importância para que o governo possa rever esse quadro, herdado da gestão anterior”, reforçou Walter Jorge João, salientando que o CFF tem procurado o enfrentamento das questões relacionadas à profissão com articulação política e ações concretas, muito bem embasadas. “É sentando à mesa de discussão e a partir de bons argumentos e informações fidedignas e bem trabalhadas que construímos as mudanças positivas não apenas para a profissão farmacêutica, mas para a saúde como um todo.”



topo