Após uma série de reclamações sobre falta de medicamentos nas Unidades de Saúde de Curitiba, principalmente nos primeiros meses de 2017, a prefeitura de Curitiba anunciou nesta sexta-feira (24) que as prateleiras nas farmácias dos 110 postos de saúde de Curitiba estão cheias. Segundo a administração municipal, com a aprovação do Plano de Recuperação de Curitiba, foi possível regularizar o abastecimento de medicamentos e voltar a comprar da indústria, com melhores preços. De janeiro até o final de outubro, foram destinadas aos postos de saúde 152,3 milhões de unidades de medicamentos aos postos de saúde, com um investimento de R$ 26,6 milhões.
A explicação da prefeitura é que, a partir de julho, quando o prefeito Rafael Greca iniciou o pagamento das dívidas com os fornecedores de medicamentos deixadas pela gestão anterior, foi possível começar a regularizar a falta de medicamentos. À época, faltavam 39 itens dos 116 medicamentos de distribuição da Farmácia Curitibana.
“O primeiro ato do prefeito Rafael Greca com a aprovação do ajuste fiscal foi pagar dívidas da gestão anterior com fornecedores. Desde então, temos mantido o almoxarifado sempre abastecido de medicamentos”, enfatiza a secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak.
Os estoques têm sido repostos frequentemente, com abastecimento suficiente da Farmácia Curitibana, criada por Greca em 1994, na primeira gestão como prefeito de Curitiba.
Sescatto conta que o fato de a Prefeitura garantir os comprimidos do tratamento da esposa é importante porque, além de assegurar a saúde de Sueli, gera uma economia no orçamento da família.
Além dos comprimidos para a tireoide, estão na lista medicamentos para o tratamento de doenças como hipertensão, diabete, asma, além de analgésicos e antitérmicos. Para conseguir o medicamento de graça, o usuário precisa apresentar uma receita médica do Sistema Único de Saúde (SUS).
O aposentado Benedicto Mendes Oliveira, 86 anos, conta que é com o apoio da distribuição gratuita de medicamentos que mantém o tratamento para diabetes e pressão alta. “Só com o que recebo da aposentadoria, não consigo comprar tudo”, diz.
Oliveira lembra que houve meses em que encontrou as prateleiras da farmácia do posto Guaíra vazios. “Mas, dos últimos meses para cá, sempre tem o remédio e isso me deixa tranquilo”, fala.