Notícia: Novos medicamentos oferecidos pelo SUS melhoram qualidade de vida dos pacientes

Publicado em 21 de nov. de 2017

Novos medicamentos oferecidos pelo SUS melhoram qualidade de vida dos pacientes


Novos medicamentos oferecidos pelo SUS melhoram qualidade de vida dos pacientes

O acréscimo de 17 novos medicamentos na lista de oferta do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2017 ampliou a cobertura de casos atendidos pela rede pública de saúde, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Entre os remédios incorporados estão demandas antigas da população, assim como substâncias que já eram ofertadas, mas que agora alcançam novos grupos e necessidades.

Fabíola Espirini faz tratamento por conta da Doença de Crohn, que afeta o trato gastrointestinal, e utiliza o Certolizumabe, que promete amenizar os sintomas e melhora a qualidade de vida do portador. 

“Se eu fosse comprar o medicamento, gastaria, em média, R$ 3 mil pelo kit fechado com duas seringas”, explicou. Para Fabíola, duas seringas cobrem o tratamento somente durante um mês.

“É fundamental receber os medicamentos gratuitamente. O coquetel é o elixir da vida. A Aids não tem cura, mas tem tratamento”, comenta Christiano Ramos, presidente da ONG Amigos da Vida, que utiliza os remédios Raltegravir e Tenofovir.

Para o antropólogo Angelo Della Croce, de 51 anos, o Tenofovir representou um tratamento menos agressivo. “Dá menos efeitos colaterais, ele é mais aceito pelo organismo. O que eu utilizava antes era muito forte”, conta.

O medicamento Fingolimode é utilizado no tratamento de Esclerose Múltipla. Michelle de Almeida tem 35 anos e, por conta da doença, precisou se aposentar. A rede pública de Saúde fornece para a paciente, todo os meses, uma caixa do remédio, que contém 28 comprimidos. Um alívio não precisar comprometer a renda da família. “Se eu fosse precisar comprar, não sairia por menos de R$ 7, 8 mil”, afirma.

O mesmo medicamento é utilizado por Priscila di Tullio, de 39 anos. “O Fingolimode faz com que eu não tenha surtos que venham a me prejudicar. Eu poderia ficar cega, perder paladar, perder os movimentos de braços e pernas”, disse.

A filha de Diego Hudson, de 9 anos de idade, tem Diabetes Tipo 1. Ela será uma das crianças beneficiadas por ação do Ministério da Saúde anunciada em outubro. A pasta vai investir R$ 135 milhões para a compra de um moderno medicamento para o tratamento da doença. A partir do ano que vem, a insulina análoga será distribuída às crianças pelo SUS.



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