As vacinas influenza aplicadas no Brasil a partir de fevereiro de 2018 deverão conter três tipos de cepas de vírus em combinação. A cada ano, a imunização é modificada para garantir a proteção contra as cepas virais de gripe em circulação.
A atualização faz parte das recomendações feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que, em setembro de cada ano, indica as cepas que devem ser utilizadas no Hemisfério Sul. Com base nessas recomendações, a Anvisa define a composição das vacinas.
Neste ano, de acordo com resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (9), as vacinas influenza trivalentes para o ano de 2018 deverão estar dentro das seguintes especificações:
- um vírus similar ao vírus influenza A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09
- um vírus similar ao vírus influenza A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2) e
- um vírus similar ao vírus influenza B/Phuket/3073/2013
Já as vacinas influenza quadrivalentes contendo dois tipos de cepas do vírus influenza B deverão conter, também, um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.