Com o objetivo de debater sobre as consequências que o EAD (Ensino à Distância), para a graduação na área da saúde, pode trazer à população e para os estudantes, o SINDIFAR-PR (Sindicato dos Farmacêuticos do Paraná) e várias entidades farmacêuticas lançam a campanha “A saúde é real: não pode ser ensinada à distância”.
A iniciativa é uma resposta à resolução nº 01 de 11 de março de 2016, do Ministério da Educação, que autoriza as universidades a oferecer a modalidade de ensino não presencial na área da saúde.
Para a presidente do SINDIFAR-PR, Lia Mello de Almeida, as novas possibilidades de lecionar e aprender com o auxílio da tecnologia, cada dia mais avançada, é, sem dúvida, positivo para os estudantes e professores, inclusive da saúde, mas os cursos superiores desse campo, por suas particularidades, exigem o convívio do acadêmico com pacientes, o contato com profissionais que irão auxiliar imensamente em sua formação, além de conteúdos práticos e experiências como o estágio, por exemplo.
“O ensino à distância afasta essas vivências acadêmicas que são importantes para o futuro profissional, comprometendo a qualidade do atendimento e a segurança da população”, afirma a presidente.
Estão participando da campanha o SINDIFAR-PR, o CRF-PR (Conselho Regional de Farmácia do Paraná), a ABFH (Associação Brasileira dos Farmacêuticos Homeopatas, a AFA (Associação dos Farmacêuticos de Apucarana), a Associação Maringaense dos Farmacêuticos, a ASFAC (Associação de Farmacêuticos de Cascavel), a ASFAPAR (Associação Paranaense de Farmacêuticos), ASPONFAR (Associação Pontagrossense de Farmacêuticos), o Ello Magistral (Núcleo de Farmácias de Manipulação) e a Fenafar (Federação Nacional dos Farmacêuticos).
Fonte: Sindifar-PR