As estatinas, utilizadas há décadas para controlar o colesterol, podem reduzir significativamente o risco de Alzheimer. A conclusão é de um estudo publicado recentemente no periódico científico JAMA neurology.
No estudo, pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, analisaram registros médicos de cerca de 400.000 pessoas e concluíram que homens que tomavam estatinas diariamente apresentaram uma redução de 12% no risco de Alzheimer. Nas mulheres, a diminuição foi ainda maior: 15%.
Os autores acreditam que esse efeito benéfico do medicamento no Alzheimer pode ser explicado pela interação entre o colesterol, substância regulada pelo remédio, e a proteína beta-amiloide, que desempenha um importante papel no desenvolvimento de demência. Outra hipótese está relacionada à propriedade anti-inflamatória das estatinas.
Segundo a análise, a pravastatina e a rosuvastatina, tipos de estatina, estão particularmente associadas à redução do risco de Alzheimer em mulheres. “O tipo de estatina para a pessoa certa pode ser um meio relativamente barato de diminuir o risco de Alzheimer”, disse Julie Zissimopoulos, líder da pesquisa.
A partir dos 65 anos, o risco de uma pessoa
desenvolver Alzheimer duplica aproximadamente a cada 5 anos. Estima-se que a demência afete uma em cada 14 pessoas acima dessa idade e uma em cada seis pessoas após os 80 anos.
Fonte: Veja