Notícia: Três dicas para escolher a melhor solução de rastreabilidade de medicamentos

Publicado em 18 de ago. de 2015

Três dicas para escolher a melhor solução de rastreabilidade de medicamentos


A partir do dia 10 de dezembro, os fabricantes devem ter pelo menos três lotes de produto rastreáveis
Três dicas para escolher a melhor solução de rastreabilidade de medicamentos

A indústria farmacêutica está há quatro meses do início da primeira fase da implantação da rastreabilidade de medicamentos no Brasil, sob a normativa RDC 54/2013 da Anvisa. A partir do dia 10 de dezembro, os fabricantes devem ter pelo menos três lotes de produto rastreáveis. O prazo traz desafios para as empresas, especialmente as que tem linhas de produção pequenas, que devem implantar novas estratégias e tecnologias que garantam a efetividade da norma.

Marcelo Ramos, VP sênior e gerente-geral da Axway para América Latina, comenta quais são as principais características que fabricantes de medicamentos devem prestar atenção ao escolher um parceiro de TI para implantar a solução de rastreabilidade.


Valorize a experiência e a segurança de informações confidenciais

“Políticas de rastreio de medicamentos são uma tendência global e tem sido implantadas ao redor do mundo há 10 anos. Na América Latina, países como Chile e Argentina já adotaram o procedimento com suas devidas particularidades locais. Portanto, escolher um parceiro que tenha experiência na implantação dessas soluções é imprescindível para que o processo ocorra sem imprevistos. Além disso, a indústria farmacêutica deve se preocupar com a segurança da informação e pensar em uma solução de nuvem privada. Ao contar com um ambiente segmentado e exclusivo para uma única empresa, a indústria reduz as chances de vazamento de informações estratégicas – seja por um acesso errôneo ou ainda um concorrente ter acesso a dados de outros players.”
 
Escolha soluções baseadas em padrões já estabelecidos em outros segmentos
“Indústrias de outros segmentos já adotaram com sucesso o rastreio de produtos e a transmissão de dados de forma segura entre diferentes estágios da cadeia de produção. Um exemplo é o padrão Electronic Product Code Information Services (EPCIS), desenvolvido pela GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação e única detentora da Licença do Código de Barras) e que certifica diversos softwares comerciais, amplamente adotado e considerado um caso de sucesso. Ao optar por uma solução de rastreabilidade que seja baseada em metodologias já reconhecidas pelo mercado, a empresa poderá se assegurar que terá segurança e confiabilidade no armazenamento e transmissão dos dados.”

Integre-se aos outros estágios da cadeia
“A normativa da Anvisa não define qual padrão de transmissão de dados deve ser utilizada, então o natural é que o mercado se auto-regule nesse aspecto. Embora o EPCIS seja o mais reconhecido, a Sindusfarma tem conduzido um grupo de estudos para desenvolver o próprio padrão, que deve ser bem adotado pelo varejo de medicamentos. Com os diversos setores da cadeia de produção utilizando diferentes métodos, escolher um parceiro que aceite e se integre a outros padrões de comunicação torna simples adequar-se à regulação.”

Marcelo Ramos ainda avalia que algumas empresas ainda não estão pensando no processo completo, e preferem implantar a rastreabilidade em etapas temporárias, mas adverte que é importante que a indústria farmacêutica pense além da legislação. “A pirataria gera um grande problema de saúde pública, que afeta diretamente o consumidor final, podendo ocasionar resistência da doença e agravamento do quadro clínico, dificultando o tratamento. Com a rastreabilidade, os consumidores terão mais confiança e segurança no produto que estão adquirindo,” finaliza.



topo