Os 16 novos produtos movimentam cerca de R$ 390 milhões por ano, segundo dados do IMS Health levantados pela entidade.
Entre eles, estão o Galantamina, para o mal de Alzheimer, e o Palonosetrona, para prevenir náuseas e vômitos causados pela quimioterapia.
“A maior quantidade de aprovações se deve à rapidez nos processos de registro na Anvisa, que passou a priorizar a liberação de medicamentos inovadores”, afirma Telma Salles, presidente-executiva da PróGenéricos.
O prazo, que antes era de no mínimo um ano, agora pode ser de 60 a 90 dias, quando o pedido está bem fundamentado, segundo Salles.
A venda de genéricos cresceu 12,6% em número de unidades no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2014.
O ritmo foi maior que o do mercado geral de medicamentos, cujas vendas subiram 10,2% no período, entretanto, é a elevação mais baixa em um primeiro trimestre para a categoria de genéricos desde pelo menos 2010.
“Por causa da incerteza econômica, as pessoas estão mais comedidas, comprando uma caixa de medicamento controlado em vez de três ou quatro”, diz a executiva.
Fonte: Folha de S. Paulo