Aquele frasco de ibuprofeno pela metade, em desuso, que já não precisava mais ficar em uma caixa guardada no fundo de um armário vai continuar tendo pontos de descarte espalhados por Curitiba. Na última terça-feira (11), a prefeitura assinou termo renovação do projeto piloto que garante a manutenção de 41 pontos de coleta espalhados em farmácias da cidade. Além disso, a gestão municipal anunciou que criará mais nove pontos até 2015.
De abril para cá, os postos instalados em farmácias da cidade já receberam 800 quilos de medicamentos. Agora, a expansão para as regionais será por meio de postos instalados em unidades de saúde. Neste ano, uma regional receberá o ponto de coleta. As demais terão o serviço a partir do próximo ano.
“Iremos avaliar a demanda até o fim do primeiro semestre de 2015 para gradativamente incluir mais unidades de saúde no processo”, disse a coordenadora da vigilância sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, Gisele Pirih, ao site da prefeitura.
O projeto-piloto de Curitiba para recebimento de medicamentos domiciliares é uma parceria entre a prefeitura, Conselho Regional de Farmácia, Sindicato dos Farmacêuticos e Universidade Federal do Paraná. Ele foi estruturado a partir da Lei Municipal 13.978/12 e serviu de modelo para implantação da logística reversa de medicamentos em todo país. A renovação garante os 41 pontos de coleta por mais seis meses.
O convênio com farmácias para descarte de medicamentos também integra o programa “Descarte Consciente”, presente em cidades de onze estados brasileiros. Segundo dados do site do programa, mais de 95 mil quilos de medicamentos já foram coletados pela ação.
De acordo com o site do programa, o descarte pode ser de remédios vencidos ou não. Há casos de medicamentos que ficam em desuso, mesmo ainda não tendo atingido o prazo de validade. É aconselhável que o produto seja levado em sua embalagem original, inclusive a caixa. A estação conta com um equipamento que lê o código de barras para registrar a coleta.
Os medicamentos descartados nas estações coletoras são incinerados ou levados para aterros industriais classe 1. Isso depende do procedimento adotado em cada município.
Acesse o site e veja qual o ponto de descarte de medicamento mais próximo da sua casa.
Fonte: Gazeta do Povo
