Cada vez mais pessoas maduras buscam alívio para a insônia, o stress, a ansiedade e a tristeza, tão comuns no período de maturidade, nos tranquilizantes e ansiolíticos “tarja preta”. Mulheres com 40 a 49 anos lideram o consumo desses medicamentos no País, os chamados benzodiazepínicos. Em segundo lugar estão homens do mesmo grupo etário.
Dentre esses calmantes, o mais popular é o clonazepam. Mas há o diazepam, o bromazepam, o alprazolam, o lorazepam, o midazolam. Todos têm ação sedativa, induzem ao sono, diminuem a ansiedade, relaxam a musculatura e causam dependência física e psíquica se usados sem acompanhamento psiquiátrico. E, geralmente, é o que acontece.
Os benzodiazepínicos são medicações confiáveis e úteis no tratamento de transtornos de ansiedade e do humor, do transtorno do pânico e de distúrbios do sono. Quando bem utilizados, têm mais aspectos positivos do que negativos. Entretanto, seu uso deve ser racional. O paciente pode se tornar dependente após seis semanas de consumo moderado e controlado. Por isso, atualmente, esses tranquilizantes são indicados como coadjuvantes no tratamento psiquiátrico e seu uso deve ser restrito a um curto período. Oriente o consumidor a não tomar calmantes sem prescrição. Em vez de solução, para as crises da maturidade, essa atitude pode causar ainda mais problemas.