Iodice, uma nova start-up de saúde de um ex-editor da Wired, Thomas Goetz, e de um engenheiro da Google, Matt Mohebbi, foi inaugurada nesta quarta-feira com o objetivo de ajudar as pessoas a se informarem sobre remédios de uma maneira simples.
O banco de dados, que foi lançado na quarta-feira, utiliza pesquisas do Google para obter informação dos consumidores sobre uma grande variedade de medicamentos que precisam de receita médica e que não precisam, como analgésicos. Os usuários podem pesquisar uma droga específica, de Aleve até Xanax, e ver como as pessoas geralmente se sentem sobre a sua eficácia, sobre os efeitos colaterais de usuários reais, vantagens e desvantagens, comentários dos usuários, avisos, custos e versões legíveis da bula do medicamento.
E o banco de dados continuará a crescer. De acordo com o “New York Times”, Iodine usa o Google Consumer Surveys, que já tem 100 mil relatórios completos, e adicionam mais ao seu site todos os dias. O site também usa dados de pesquisa clínica, pesquisas farmacêuticas, relatórios de eventos adversos feitos ao Food and Drug Administration (FDA) e o National Average Drug Acquisition Cost (NADAC), que responde à média de preços de mais de 20 mil medicamentos em farmácias de atacado.
A novidade está sendo comparada ao site Yelp, uma das ferramentas on-line de qualificação de serviços mais populares do mundo, que chegou ao Brasil no ano passado. Em seu website, Iodine se descreve como “melhor informação sobre centenas de drogas, construída a partir de pesquisa clínica e experiências reais de pessoas como você”. Se você pesquisa Zoloft, por exemplo, o site vai te dar opções para ver informações como efeitos colaterais, custo e até embalagem. Há a possibilidade, ainda, de filtrar a pesquisa por idade ou gênero.
Ainda no site, os autores escrevem que “a missão do Iodine é construir ferramentas que ajudam as pessoas a entenderem a sua saúde e melhorarem as suas escolhas de saúde”. Além disso, afirmam acreditar que “o Iodine pode reduzir o medo e a incerteza das pessoas sobre a sua saúde, promover o diálogo entre as pessoas e seus prestadores de cuidados, e criar oportunidades valiosas para um melhor atendimento”.
Fonte: O Globo