De acordo com o gastroenterologista, médico cirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein e presidente do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, alguns medicamentos, como hipertensivos e anti-inflamatórios, podem causar problemas gastrointestinais, como úlceras pépticas, náuseas, hemorragias, diarreias, dispepsias e dores abdominais.
O médico lembra também que o uso de antibióticos de modo indiscriminado pode acarretar infecção intestinal por Clostridium difficile de difícil tratamento.
E na gravidez?
O uso de medicamentos pelas gestantes só deve ser feito com autorização do médico obstetra. “Quando prescrevemos um medicamento para uma gestante, devemos considerar os efeitos do mesmo sobre o feto. A maioria dos medicamentos, salvo aqueles raramente metabolizados durante a passagem pela barreira placentária, atuam sobre o organismo fetal”, alerta a ginecologista, obstetra, especialista em reprodução humana e diretora técnica do (Centro Especializado no Tratamento Integral de Pacientes Inférteis (Cetip), Dra. Nilka Fernandes Donadio.
“Durante o primeiro trimestre, as medicações podem ter efeito teratogênico, principalmente entre a 3ª e 11ª semana de gestação; já no 2º e 3º trimestres ações sobre a funcionalidade, toxicidade nos tecidos fetais e crescimento fetal devem ser considerados”, explica a doutora.
Fonte: Guia da Farmácia