Notícia: Novo anticoncepcional masculino deve chegar em 2017

Publicado em 15 de set. de 2014

Novo anticoncepcional masculino deve chegar em 2017


Vasalgel passou por uma série de testes e apresentou ótimos resultados
Novo anticoncepcional masculino deve chegar em 2017

Um polímero reversível, não hormonal e capaz de bloquear os vasos deferentes começará a ser testado em seres humanos. O Vasalgel pode chegar em 2017 ao mercado.
 
Desenvolvido pela David and Lucile Packard Foundation, o medicamento passou por uma série de testes com babuínos e os resultados foram ótimos. Após serem "medicados" com o Vasalgel, três machos tiveram relações sexuais com 15 fêmeas e nenhuma engravidou. Depois desses resultados promissores, os testes do contraceptivo em humanos devem começar já no ano que vem.
 
O tratamento funciona diferentemente do método tradicional feminino, pois não leva hormônios em sua fórmula, o que torna o processo ainda mais seguro. Outra importante diferença é que apenas uma injeção pode ser efetiva por um período extenso de tempo.
 
Ao invés de cortar os vasos deferentes (como é feito na vasectomia), o polímero contraceptivo age diretamente nos vasos. O medicamento bloquearia o esperma de passar pelos "tubos", mas caso o comprador volte atrás, a empresa ainda criou uma segunda injeção capaz de normalizar o processo do homem.
 
A ação, no entanto, ainda não encontrou fundos suficientes para arcar com os custos de todos os testes necessários para a comercialização, já que as grandes indústrias farmacêuticas não possuem interesses em medidas preventivas de longa duração - financeiramente, vale mais a pena comercializar a pílula anticoncepcional para mulheres do que um químico que age por anos em homens. A Parsemus Foudantion vem contando com a ajuda de doações e serviços de crowdfunding da internet.
 
Como as pílulas anticoncepcionais são capazes de aumentar os riscos de problemas cardíacos, pressão alta, náuseas, e até mesmo depressão; a opção do Vasalgel como contraceptivo masculino pode ser um dos maiores avanços medicinais da história.
 
 
Fonte: Revista Galileu



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