Notícia: SUS inclui vacina contra hepatite A no calendário de vacinação

Publicado em 4 de ago. de 2014

SUS inclui vacina contra hepatite A no calendário de vacinação


Com a vacinação contra a hepatite A, o Ministério da Saúde passa a oferecer, de graça, 14 vacinas de rotina no calendário.
SUS inclui vacina contra hepatite A no calendário de vacinação

O Ministério da Saúde anunciou no último dia 29/07 que vai incluir a vacina contra o vírus da hepatite A no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) já em agosto. A imunização vai ser direcionada a crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses. A meta do ministério é atingir 95% desse público, o que totaliza três milhões de crianças.

Com a vacinação contra a hepatite A, o Ministério da Saúde passa a oferecer, de graça, 14 vacinas de rotina no calendário. Ainda segundo o ministério, com a nova vacina, o Brasil passa a ofertar todas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou que o investimento nas doses de vacina de hepatite A vai ser de R$ 111 milhões e vai "valer a pena" à medida que as mortes de crianças diminuírem. O governo estima reduzir em 65% o número de casos de Hepatite A e em 59% as mortes pelo vírus.

"Nós conseguimos reduzir o preço para R$ 19,85 a dose. São R$ 111 milhões para garantir a cobertura neste ano, mas à medida que a gente conseguir reduzir os óbitos, esse investimento é um investimento que vale à pena”, afirmou o representante da pasta.


Hepatite A

A hepatite A é uma doença infecciosa aguda que atinge o fígado. De acordo com a OMS, a cada ano, ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos no mundo. Nos países com precárias condições sanitárias e socioeconômicas, a Hepatite A apresenta alta incidência.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é considerada comum no Brasil, que é considerado uma área de risco para a hepatite A. Foram 3,2 casos para cada 100 mil habitantes em 2013. De 1999 a 2012, foram 761 mortes.

De 1999 a 2013 foram registrados 151.436 casos de Hepatite A no Brasil. A maioria dos casos se concentra nas regiões Norte e Nordeste do país, que juntas representam 55,8% das confirmações do vírus. De 2% a 7% dos casos apresentam a forma grave da doença, que leva à hospitalização e à morte.

A principal forma de contágio da doença é a fecal-oral, por contato entre as pessoas infectadas ou por meio de água e alimentos contaminados.


Fonte: Ministério da Saúde e do jornal O Globo



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