Além de material reciclável, óleo de cozinha e pilhas descartáveis, Curitiba vai oferecer coleta de medicamentos em pontos estratégicos da cidade. O secretario de saúde Adriano Massuda contou, em primeira mão à Banda B, na manhã desta terça-feira (21) que há preocupação ambiental com o descarte de medicamentos.“Quase todo mundo tem em casa uma farmácia com medicamentos básicos e muitas vezes eles já passaram da validade e a gente não sabe o que fazer. Jogar lixo? Na privada?”, comentou o secretário, em entrevista ao radialista Luiz Carlos Martins.
O objetivo do programa é instalar postos de recolhimento para que os curitibanos levem remédios vencidos ou cartelas, que já não utilizam mais, até esses locais. “Remédio tem composto químico que pode contaminar o ambiente. Jogar em locais que não são próprios pode prejudicar outras cadeias”, alerta o secretário.
O programa de recolhimento está sendo projetado junto com a Secretaria do Meio Ambiente, Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR), Sindicato dos Farmacêuticos e também as redes de farmácias da cidade. Ainda, de acordo com Massuda, é importante explicar que a reciclágem do medicamento já dispensado não é permitido. “Mesmo que não esteja vencido, não pode oferecê-lo a outra pessoa porque não saberemos em que condições esses remédios foram manuseados e também guardados”, explica. Curitiba é uma das primeiras cidades a desenvolver um programa de recolhimento de medicamentos.
Hospitais
O secretário de saúde também aproveitou para comemorar a assinatura dos recursos para a construção de dois novos hospitais na capital. “Esses dois novos hospitais serão entregues em 2016”. O Hospital da Zona Norte, que ficará na Victor Ferreira do Amaral, no bairro Tarumã. E, também, o Instituto da Mulher, que será construído no Sítio Cercado, na região Sul de Curitiba. O governo federal destinou cerca de R$ 87 milhões. O projeto está sendo elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
Fonte: Rádio Banda B