A mera existência dessa opção representa uma virada na longa história da epidemia da Aids.
Muitos especialistas em saúde esperavam que o medicamento – o Truvada, uma combinação de dois medicamentos antivirais utilizados no tratamento do HIV desde 2004 – fosse adotado em massa por homens gays soronegativos.
Em vez disso, o Truvada demorou a ganhar força como forma de prevenção do HIV nos 18 meses desde que a estratégia recebeu a aprovação do Ministério de Medicamentos e Alimentos (FDA) dos EUA.
Em alguns locais, a ideia de que homens gays saudáveis tomassem o medicamento para evitar o contágio – uma abordagem conhecida como profilaxia pré-exposição, ou PrEP, (na sigla em inglês) – foi recebida com hostilidade ou indiferença.
“O medicamento recebeu muita atenção em reuniões de HIV como ferramenta de prevenção, e eu creio que ele seja uma opção importante para as pessoas certas, mas ainda assim, houve um interesse muito limitado entre os meus pacientes.
Existe uma incongruência intrigante”, afirmou a médica de primeiros socorros que trata diversos homens homossexuais, Lisa Capaldini.
Fonte: Guia da Farmácia Online