Medicamentos e álcool, quando utilizados concomitantemente, podem resultar em interações perigosas para a saúde.
O uso de medicamentos exige cautela em relação a outros hábitos, como por exemplo, o consumo de álcool. O álcool ou etanol pode ser encontrado em alguns medicamentos em pequenas concentrações como veículo, além de ter função de anti-séptico e desinfetante.
O consumo de bebidas alcoólicas é comum entre as pessoas. Especialistas calculam que aproximadamente 70% da população adulta consomem bebidas alcoólicas pelo menos ocasionalmente, sendo que 10% fazem uso diário. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o baixo consumo de álcool resulta em uma redução no risco de doenças coronarianas. Porém, a OMS adverte que o consumo de álcool está associado a outros riscos cardiovasculares, o que não favorece uma recomendação geral de seu uso.
Já foi comprovado que o consumo não moderado de álcool está associado a risco aumentado de doença de Alzheimer e outras demências, angina de peito, osteoporose, diabetes, úlcera gastroduodenal, gastrite, cálculo biliar, hepatite, linfoma, litíase, síndrome metabólica, doença de Parkinson, artrite reumatóide e diversos tipos de câncer. O consumo não moderado também pode dificultar a memória e o aprendizado, e até piora a pontuação em testes de QI.
Um estudo sobre o consumo de vinhos publicado na American Journal of Clinical Nutrition descobriu que vinhos sem álcool possuem os mesmos benefícios do vinho comum, e que o álcool pode reduzir os benefícios. Acredita-se que sejam os flavonóides presentes na uva que protegem contra doenças do coração e alguns tipos de câncer.
Fonte: Instituto Sallus