Mais uma conquista para a Classe Farmacêutica brasileira acaba de ser aprovada. Profissionais Farmacêuticos de todo o país poderão prescrever medicamentos a pacientes. A proposta foi discutida e aprovada no dia 30 de agosto durante reunião plenária do Conselho Federal de Farmácia (CFF) em Ponta Porã e a Resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 26 de setembro. Conforme o texto da resolução, os farmacêuticos estão autorizados a receitar medicamentos que não exijam prescrição médica.
A repercussão da Resolução 586/13 que autoriza o farmacêutico a prescrever medicamentos isentos de prescrição, drogas vegetais e fitoterápicos, tem sido destaque na mídia de todo o país.
A Diretoria do CRF-PR (Dra. Marisol Dominguez Muro – Presidente, Dr Dennis Armando Bertolini – Vice-Presidente, Dr. Arnaldo Zubioli – Diretor Tesoureiro e Dra. Mirian Ramos Fiorentin – Diretora Secretária), concederam entrevistas para diversas equipes de televisão na sede do CRF-PR para explicar como será a nova regulamentação.
Para Dra. Marisol Dominguez Muro, Presidente do CRF-PR, a Prescrição Farmacêutica, surge como uma nova conquista para a categoria, pois constitui uma das atribuições clínicas do farmacêutico e deverá ser realizada com base nas necessidades de saúde do paciente, obedecendo a princípios éticos e em conformidade com as políticas de saúde vigentes. "A Farmácia precisa ser vista como estabelecimento de saúde. É muito importante que a população reconheça o farmacêutico como profissional capacitado e promotor da saúde, que está sempre presente, em qualquer momento e a disposição da comunidade”, explica.
Dra Marisol ainda faz questão de salientar que, conforme o texto da resolução, os farmacêuticos estão autorizados a receitar medicamentos que não exijam prescrição médica. “Nós queremos que o farmacêutico ao fazer uma indicação, possa fazer isso com propriedade, escrevendo a indicação no papel, carimbe e se responsabilize. O que chamamos de Prescrição Farmacêutica é totalmente diferente da Prescrição Médica. Antes o consumidor pedia uma indicação de produto para o balconista e ninguém se responsabilizava. A partir de agora isso será feito de maneira formal, indicado por escrito por um farmacêutico", finaliza Dra, Marisol.
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