A Anfarmag Regional Paraná promoveu um curso sobre “Obesidade, Sobrepeso e Doenças Metabólicas Associadas à Vida Moderna” no último dia 08 de Junho em Maringá/PR. Foi a primeira vez que um evento magistral deste porte foi realizado fora da capital e a iniciativa foi muito elogiada pelos participantes. O evento reuniu farmacêuticos e nutricionistas como a consultora técnica com ênfase em treinamentos e desenvolvimento de produtos nutracêuticos, Dra. Karina Ruiz e a representante do Departamento de Vigilância em Saúde do SESA-PR Dra. Lina Mara Correa.
A ocasião contou com a participação do Vice-Presidente do CRF/PR, Dr. Dennis Armando Bertolini, que elogiou a escolha da cidade. “A interiorização é fundamental, pois temos empresas carentes deste tipo de capacitação em todo o Paraná. Quem está no interior cobra muito este tipo de iniciativa. Em Maringá, por exemplo, existem 45 farmácias de manipulação, a maioria de propriedade farmacêutica. É um setor nobre, que merece este cuidado”, explicou o vice-presidente que mora em Maringá e lembrou ainda que trata-se de uma cidade universitária.
Para a coordenadora do Núcleo Setorial de Manipulação – Ello Magistral, Karen Galina, “custo, tempo e distância são empecilhos para o farmacêutico, para o profissional, participar de eventos como este”.
No curso “Obesidade, Sobrepeso e Doenças Metabólicas Associadas à Vida Moderna” foi trazida uma visão atualizada sobre os tratamentos farmacológicos, os medicamentos que vem sendo usados e os nutracêuticos que hoje são alternativas tanto para os nutricionistas quanto para os médicos no tratamento da obesidade, sobrepeso e doenças metabólicas. “Muitos nutrientes, muitos nutracêuticos são de venda livre e podem ser trabalhados pelos farmacêuticos”, explicou.
Bula – A partir do dia 28 de julho, todas as farmácias magistrais do Paraná terão que disponibilizar aos clientes a Bula Magistral. O prazo está terminado e a Anfarmag Paraná está preocupada em disponibilizar aos associados o máximo de informações para que o processo de implantação seja o mais natural possível. Para a técnica da Vigilância Sanitária de Produtos Lina Mara Correa, integrante da comissão interinstitucional criada para gerenciar o processo de regulamentação da lei e avaliar o impacto regulatório no mercado, as empresas ainda não estão preparadas e está faltando um pouco de preocupação em fazer. “Tem gente interessada, mas tem o outro lado que quer fazer a coisa do jeito mais simples. Por exemplo, tem gente que quer colar rótulo, não pode. É preciso que os interessados enxerguem que a bula não é só para cumprir uma legislação, mas o documento é importante para facilitar a vida do paciente. É um meio de comunicação, além de servir para o fim que ela se destina (repassar os dados do medicamento)”, explicou Dra. Lina que lembrou ainda que a bula também pode ser enviada por e-mail ao paciente, desde que este faça um pedido oficial.
Fonte: Assessoria de Comunicação CRF-PR com informações Assessoria de Comunicação Aanfarmag - Regional Paraná