Notícia: Anvisa alerta para riscos do Descarte Incorreto de Medicamentos

Publicado em 18 de abr. de 2013

Anvisa alerta para riscos do Descarte Incorreto de Medicamentos


Norma prevê que as farmácias devolvam os medicamentos ao fabricante para que o produto seja destruído de forma segura
Anvisa alerta para riscos do Descarte Incorreto de Medicamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta os consumidores sobre os riscos do descarte incorreto de medicamentos. Muitas pessoas, por falta de alternativas e de informação, ainda jogam medicamentos vencidos ou que não serão mais usados no lixo comum ou na rede de esgoto. De acordo com a Anvisa, a prática pode contaminar a água e o solo. “Eu jogo no lixo de casa”, disse a dona de casa Hélia Rocha, que mora em Brasília e que desconhece haver outro fim para remédios vencidos. Neste mês de abril foi publicada uma lei distrital que obriga as farmácias a receber medicamentos vencidos entregues pelos consumidores. A norma prevê que as farmácias devolvam os medicamentos ao fabricante para que o produto seja destruído de forma segura.


Desde 2010, a Lei 2.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevê que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de um determinado produto que possa causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana devem criar um sistema de recolhimento e destinação final independente dos sistemas públicos de limpeza urbana.
Alguns setores, como o de óleos lubrificantes, já assinaram acordo com o Ministério do Meio Ambiente se comprometendo com a reciclagem das embalagens ou de produtos. No setor de medicamentos, as negociações ainda estão em andamento.

“A destinação correta seria o ponto de venda, a farmácia, mas precisamos receber [os medicamentos] com normas. Tem que ter uma orientação, onde vou incinerar, de que maneira vou armazenar, é uma coisa de uma responsabilidade muito grande e a lei local não nos orienta como proceder, só diz que nós vamos recolher os produtos vencidos e devolvê-los para indústria. A indústria não aceita a devolução” disse o presidente do Sindicato das Farmácias do Distrito Federal, Felipe de Faria.

A capital paulista terceirizou um serviço de coleta para que esses resíduos tenham um fim adequado. A prefeitura firmou parceria com a iniciativa privada e distribuiu coletores de medicamentos em farmácias, supermercados e nas unidades básicas de saúde para que a população possa levar os medicamentos que não servem mais.

Fonte: Agência Brasil
 



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