Em fevereiro de 2012, a Food and Drug Administration (FDA) anunciou nos Estados Unidos uma audiência pública para discutir um novo paradigma proposto para permitir maior flexibilidade no conceito de medicamentos isentos de prescrição. Segundo a proposta, certos medicamentos que de outro modo deveriam requerer uma prescrição seria aprovados para uso sem prescrição (também conhecidos como “Medicamentos Isentos de Prescrição” [MIP]) em condições de uso seguro. Essas condições de segurança seriam específicas para o produto farmacêutico e poderiam requerer venda em determinados locais de saúde predefinidos, como uma farmácia. A audiência pública mantida em março, após a proposta do FDA, a qual inclui discussões acerca do aumento da utilização de tecnologia para expandir o conceito de autodiagnóstico e autosseleção do tratamento pelo consumidor para condições ou medicamentos adicionais.
Muitos benefícios e preocupações potenciais sobre esta proposta foram discutidos por farmacêuticos, médicos, enfermeiras, industriais e representantes dos consumidores que testemunharam a audiência. Os argumentos levantados pela Associação dos Médicos Americanos (AMA´s) representativa foram descritos em comentários prévios do Medscape. Esta entrevista do Medscape com Thomas Menighan, BSPpharm, MBA, ScD(Hon), Vice Presidente Executivo e chefe Executivo oficial da Associação Americana de Farmacêuticos (APhA), discute as posições da farmácia comunitária sobre este assunto nos Estados Unidos.
Esta entrevista é uma tradução da original em inglês publicada pelo Medscape Pharmacists.
Autora: Laurie Scudder, DNP, NP; Thomas Menighan, BSPharm, MS, ScD (Hon)
Tradução realizada pela equipe do Laboratório da Atenção Farmacêutica da Universidade Federal do Paraná.