Desde que os adoçantes foram criados, na década de 1960, várias dúvidas e polêmicas surgiram no rastro do produto colocando em dúvida não só sua eficácia, mas principalmente, seus efeitos sobre a saúde. Embora vários estudos ainda não sejam conclusivos, convém saber mais sobre o assunto e sempre ouvir a opinião de especialistas.
A nutricionista Luciana Harfenist, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, salienta que há restrições e contraindicações ao emprego do item. "Quem tem pressão alta ou insuficiência renal, por exemplo, precisa verificar as taxas de sódio de cada marca antes de consumir." E tem mais: vários profissionais defendem que indivíduos saudáveis, que não apresentam nenhuma doença que obrigue restringir o açúcar, não deveriam inserir o adoçante na alimentação.
"Muito melhor seria adotarem uma dieta equilibrada, em quantidades adequadas para suas necessidades nutricionais", sustenta a nutricionista Ariane Machado Pereira, pós-graduada pelo Imen (Instituto de Metabolismo e Nutrição).
Para melhorar a imagem desses produtos, a Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) lançou uma cartilha, com informações aos consumidores, que recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O
material garante que o adoçante não é prejudicial à saúde, e que "a segurança dos aditivos alimentares é feita através de inúmeros estudos científicos para comprovação da inexistência de efeitos adversos decorrentes do seu consumo".
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