Notícia: Adultos também devem prestar atenção no calendário de vacinação

Publicado em 14 de jan. de 2013

Adultos também devem prestar atenção no calendário de vacinação


Tão importante quanto atualizar a caderneta de vacinas dos filhos, os pais devem se preocupar com a própria imunização
Adultos também devem prestar atenção no calendário de vacinação

Apesar dos avanços no tratamento de diversas doenças nos últimos anos, especialistas apontam que a vacinação ainda é a forma mais eficaz e indicada no combate às enfermidades. Atualmente, existem quatro calendários de vacinação na rede pública de saúde, voltados para públicos específicos: bebês; crianças e adolescentes; adulto e idoso.

O foco das campanhas de vacinação é justamente o público mais vulnerável às doenças: as crianças. Mas, tão importante quanto atualizar a caderneta de vacinação dos filhos, os pais também devem se preocupar com a própria imunização. “As vacinas viraram especialidade pediátrica, mas deveriam ser indicadas por qualquer médico, especialmente para os adultos”, diz o infectologista Jaime Rocha, do laboratório Frischmann Aisengart.
 
Uma das vacinas recomendadas aos adolescentes é a que combate a Hepatite B. Além das três doses aplicadas na infância – ao nascer, aos 30 dias de vida e aos seis meses de idade –, outras três doses que combatem a doença são recomendadas até os 19 anos. “Essa vacina só foi disponibilizada na rede pública há 15 anos, por isso muitos adultos não foram imunizados nem quando crianças”, aponta o especialista. Depois dos 19 anos, os adultos vulneráveis devem continuar a tomar a vacina a cada 10 anos.

A partir dos 9 anos, as crianças devem receber a imunização contra a febre amarela e esta vacina também deve ser renovada a cada 10 anos. As crianças devem tomar, ainda, a tríplice viral por duas vezes para combater sarampo, rubéola e caxumba. Na adolescência, são recomendadas mais duas aplicações dessa vacina e, na fase adulta, essa imunização deve ser reforçada mais uma vez. “Várias doenças voltam a ocorrer na fase adulta e isso pode causar a volta de uma doença quase extinta, como o sarampo, que voltou a fazer casos importados no Brasil com os adultos”, comenta Rocha.

Já a dupla bacteriana (contra difteria e tétano) deve ser aplicada três vezes a partir dos 7 anos de idade, com doses de reforço a cada 10 anos. A lista de vacinação dos idosos contempla ainda uma dose da vacina Pneumocócica 23. “A vacina que combate as infecções pneumocócicas são importantíssimas, pois podem prevenir diversas doenças pneumo-invasivas, que causam muitas mortes”, aponta Rocha.

Existe ainda a vacinação contra a gripe, que deve ocorrer todos os anos a partir da entrada na terceira idade aos 60 anos.


Clique aqui e confira na íntegra a matéria publicada no site Gazeta do Povo
 



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