Ao longo dos três dias, mais de mil congressistas, palestrantes, monitores, visitantes, convidados e expositores de trabalhos científicos circularam pelo Centro de Cultura e Eventos da UFSC, coração do 16º Farmapolis.
42 mesas-redondas, cursos e seminários trataram das mais diferentes áreas do amplo âmbito farmacêutico. A produção acadêmica e a condição profissional foram valorizadas pela mostra de trabalhos, que
premiou seis das 259 produções expostas; e pela Campanha “
Minha Realidade”.
Integraram a o evento o presidente da Fenafar, Ronald Ferreira dos Santos; a presidente do SindFar, Fernanda Mazzini; a vice-presidente do CRF-SC, Silvana Nair Leite, o Diretor Vice-Presidente do CFF, Valmir de Santi, a Presidente do CRF-PR. Dra. Marisol Dominguez Muro, a Diretora Secretária do CRF-PR, Dra. Mirian Ramos Fiorentin e Dra. Célia Chaves representando o SindifarRS.
No primeiro dia do evento, uma das atividades mais concorridas foi a Mesa Redonda “A autoridade Técnica do Farmacêutico e a autoridade do Estado – Âmbito e Regulação Sanitária”, que debateu a necessidade de harmonizar o entendimento legal sobre o exercício profissional e fiscalização sanitária entre os três níveis de vigilância sanitária e os conselhos profissionais. Participaram do debate os farmacêuticos Norberto Rech – Anvisa; Walter da Silva Jorge João – Presidente do CFF; Marcos Franco – CONASEMS; Raquel Ribeiro Bitencourt – VISA/SES/SC; Alice Portugal – Deputada Federal e Presidente da Frente Parlamentar da Assistência Farmacêutica e Célia Chaves – Diretora da FENAFAR.
A 16ª edição trouxe como tema “Farmacêutic@s nas redes”, enfocando o conceito em todos os contextos da vivência farmacêutica: das redes de atenção e vigilância em saúde, serviços, ciência e tecnologia, comunicação e produção até as redes sociais, meios que permitem a troca de informações de maneira cada vez mais dinâmica.
O Congresso superou todas as expectativas de participação, produção técnica e do ponto de vista político, na opinião de Ronald Ferreira dos Santos. Para o presidente do evento, esta edição trouxe premente a necessidade de se estabelecer pontes para que interesses sejam compartilhados e as redes funcionem. "O entendimento de que é preciso criar pontes entre academia e serviços, organizações de regulação e de defesa sindical, executivo e legislativo para a superação dos desafios à garantia do direito à saúde é a grande contribuição deste Farmapolis", avaliou.
