Um estudo desenvolvido pela Universidade Católica de Roma mostra que estímulos elétricos emitidos por eletrodos inseridos no interior do crânio, mas não implantados no cérebro, ajudam a reduzir alguns sintomas da doença de Parkinson, como a dificuldade para caminhar. A pesquisa foi publicada na edição de outubro do periódico Neurosurgery.
A técnica aplicada no estudo é denominada estimulação motora extradural do córtex (EMCS), método menos invasivo do que a estimulação elétrica cerebral profunda (DBS), mais utilizada atualmente. O EMCS envolve um procedimento cirúrgico relativamente simples para inserir quatro eletrodos em um espaço extradural, ou seja, por fora da dura-máter, camada mais externa do cérebro.