Você toma sol diariamente? Numa época em que a radiação solar assume papel de vilã para alguns, e outros perseguem um bronzeado a todo custo, é importante buscar um meio-termo e ser sensato, pois os próprios especialistas afirmam: o sol é importante para a saúde, e não se expor a ele pode gerar problemas nos ossos.
Não existe um estudo clínico a respeito, mas dermatologistas afirmam, com base no que veem nos consultórios, que o curitibano carece de vitamina D. A substância é a principal responsável por fixar o cálcio e o fósforo nos ossos e é ativada principalmente por meio da exposição da pele aos raios solares. Entre as doenças que a vitamina D ajuda a prevenir estão a osteopenia (perda de massa óssea, curável) e osteoporose (fase posterior à osteopenia, não curável), além dos cânceres de mama, intestino e próstata.
De acordo com a dermatologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Vita Batel, Fabiane Mulinari Brenner, ainda não há consenso entre a comunidade médica sobre se o uso de protetor solar para bloquear os raios UV pode afetar a produção da vitamina D.
No Hemisfério Norte, onde a radiação é mais fraca, recomenda-se que as pessoas tomem sol no período em que a incidência é mais alta – ao meio-dia –, três vezes por semana, de 15 a 20 minutos. Já no Brasil, o tempo e a frequência são os mesmos, mas o horário deve ser quando o sol está mais fraco, antes das 10 h e depois das 16 h. “Qualquer parte do corpo com uma área de 20 cm², equivalente à região da nuca, pode receber os raios solares para sintetizar a vitamina D”, diz Fabiane. Outras áreas recomendadas são as coxas ou a barriga.
